Ensinando
a Doutrina Platonicense
“Se o homem não quer que o seu nome seja
desonrado, também em vão não coloque o
nome de Deus”.
Hipócratonomos
DURANTE o seu exílio na Germania, Urias Hipócratonomos ensinou os preceitos pelos quais aprendeu das Sagradas Escrituras aos que com ele estavam. Começou então a aconselhá-los a não colocar o nome do Senhor em vão, pois, esse é um dos pilares dos Dez Mandamentos. E enquanto a guerra se arrastava portas a dentro na Cidade de Platônia, Urias Hipócratonomos ensinava os preceitos de sua Doutrina, que era baseada nas Sagradas Escrituras e também no costume judaico. O Sábado era um desses preceitos que ele seguia a risca no exílio na Alemanha e até quando voltou para a sua terra em 1925. Mas a maior parte desse período ele ficou ensinando os preceitos de sua Doutrina aos seus seguidores na Alemanha, já que a guerra seguia o seu curso de maneira ininterrupta. Aqueles que haviam perseguido os filhos de Platon, nunca acharam o local de seu refúgio, pois, além de ter sido impedidos de entrar na Germânia, foram expulsos da Cidade e mortos em sua própria terra. Mas Urias Hipócratonomos e os que com ele estavam foram beneficiados e encontraram refúgio nas Montanhas e Colinas da antiga Alemanha, palco do início do confronto entre as duas famílias.
Um dos ensinamentos que ele expunha diante de seu pequeno rebanho era o repúdio do sacrilégio de relações de homens com homens. Isso para Urias Hipócratonomos era abominável e condenava sem pena. É tanto que disse aos seus seguidores: “O homem que praticar essa torpeza, tem o direito de ser condenado ainda que peça clemência”. Mas com relação a não colocar o nome do Senhor em vão, Hipócratonomos foi direto ao ponto. Começou a usar de lógica e então disse: “Se o homem não quer que o seu nome seja desonrado, também em vão não coloque o nome de Deus”. E nesse ponto ele também estava certo, pois, se o homem não quer que a sua reputação seja desonrada, que também respeitasse o nome do Senhor. Com isso os seus seguidores entenderam que jamais se deveria colocar o nome de Deus em vão seja por qual motivo fosse. E quando voltaram para a sua terra natal depois da longa guerra e a Cidade ter sido reconstruída, começaram a praticar aquilo que lhes foi ensinado. E mesmo depois de terem sitiado a Cidade quando Hipócratonomos havia dito a celebre frase: “Submissos a mim, será o povo, o Presidente e seu Governante”, não ousaram a colocar o nome do Senhor em vão. Destruíram a Cidade porque o próprio Urias Hipócratonomos já tinha profetizado acerca desse evento. Portanto, era inevitável impedir que tal fato acontecesse. Contudo, a Cidade de Platônia hoje, é uma referência para o Mundo. As pessoas que atualmente residem no País, são da descendência daqueles que haviam sitiado a Cidade no tempo da Monarquia Platonicense.
Hoje a Cidade de Platônia é um País em superdesenvolvimento. Com a sua economia equilibrada, ela rege com mão de ferro os seus próprios rumos sob o comando de José Ferreira Castro. É impossível de se imaginar que uma Cidade como Platônia, tivesse resistido as três guerras ininterruptas no Mundo e conseguido ficar de pé. Toda a sua estrutura foi bem arquitetada por Patrick Nijarvick que tinha morrido no dia 10 de Outubro de 1932. A reinauguração da Cidade foi feita por Paulo Hans que depois da morte do arquiteto, ficou com a missão de cortar a fita simbólica do renascimento da Cidade de Platônia. Porém, todos no País tem como o seu guia, o Senhor, e a pedido do próprio Patriarca, permaneceram obedecendo os Dez Mandamentos incluindo o que requer a observância do Sábado. Eles reergueram a Igreja Platonicense e ali passaram a adorar somente ao Criador de todas as coisas, o qual eles tem chamado de Melquisedeque.
O Patriarca Hipócratonomos deixou muitos ensinamentos pelos quais o povo da Cidade de Platônia cumpriram a risca aos conselhos de uns dos fundadores do País, que na verdade não tinha sido João Francisco Platon, mas sim, Urias Hipócratonomos que honrou o nome de seu tio-avô Pantaleão Hipócratonomos.
O Presidente José Ferreira Castro, tinha tomado medidas para que toda a Cidade, prestasse culto somente ao seu Deus a pedido do Patriarca Hipócratonomos. Eles no entanto, seguiram com alegria e satisfação, os conselhos de Urias Hipócratonomos, o qual também na época da Monarquia Platonicense recomendou dizendo: “Não adorem a mim, mas ao Rei do Céu, pois, digno é de todo o louvor”.
Ele mesmo seguia o exemplo de Seu Mestre, quando passava a maior parte do seu tempo orando. Sem qualquer ritual, Urias Hipócratonomos também prestava culto a JAVÉ e se relacionava com intensa intimidade com o Senhor. De maneira constante, lia as Sagradas Escrituras e conseguia aplicar o texto para a sua Vida cotidiana. Combatia qualquer possibilidade de manifestação maligna e sabia que isso só era possível com a intervenção das Potestades dos Céus.
Os moradores da Cidade de Platônia, são pessoas que se preocupam muito com a sua salvação e também se importam com os rejeitados pela sociedade que existe em toda a parte do Mundo. Eles se tornam voluntários no resgate de vítimas de catástrofes naturais. Pode ser até estranho, mas é isso o que eles fazem. Muitos Países do Mundo contemplou a Cidade de Platônia como uma Nação que não merecia nenhum voto de confiança por causa do Governo Monárquico do País, pelo qual tinha sido regido pelo rei João Francisco Platon e que agora mostra-se uma Nação que deseja recuperar a sua reputação e esquecer das atrocidades cometidas no passado. O povo deseja constantemente recuperar a sua postura no cenário internacional e reerguer a confiança que antes as demais Nações não tinham nela. Foi graças ao desempenho e coragem de Urias Hipócratonomos e daqueles que o ajudaram, que a Cidade passou a ser uma Nação muito mais superdesenvolvida do Mundo.