quinta-feira, 27 de julho de 2017

A PLATÔNIA MODERNA E SUA CULTURA


URIAS HIPÓCRATONOMOS era na verdade, um monoteísta do qual cria apenas num Deus. Foi exatamente por esse motivo que quando servia na casa do rei como Sacerdote da Igreja Escarlaticista, abominou as práticas dos rituais macabros que eram feitos dentro do Templo. Um pensamento da cultura de Platônia referia-se a esse tipo de culto quando declarava dizendo:“Dizem, em um arguido bradado por homens de caráter néscio, que nós, platoninos, somos contra a edificação da paz, da família e de Deus. Essa confusão, sem dúvida, é causada pelo Culto da Ignorância Increpante e Adejante. Pelos adestradores que governam a nação com o auxílio das aves enxeridas, não nos restando escolha a não ser sussurrar ideais e lembranças de liberdade.”

Abel Utri




Foi então por causa desses adestradores de aves de mau agouro, que Urias combatia incessantemente os rituais pagãos de sua Cidade. Mas usando de sabedoria, ele teve que submeter-se as práticas que eram realizadas pelo então Rei João Francisco Platon, para conquistar a confiança da família real, caso contrário correria o risco de ser morto. Depois de correr muitos riscos, Urias Hipócratonomos conseguiu conquistar a confiança do rei como também da família real. Ele observava a maneira pela qual o rei tratava os seus filhos quando esses, desobedeciam a ele. No caso de Petrucio Platon, o rei tendo sido avisado que o jovem encontrava-se doente por uma de suas criadas, declarou: “Ninguém passando os portões dessa Cidade voltando, não mais o considerarei membro da minha família e nem filho desta Nação”. Então João Platon, deixou que o jovem morresse sem a mínima compaixão e no auge dos seus 30 anos de idade.

Por causa dessas atrocidades dentro da família real, por parte do rei João Francisco Platon, que Urias Hipócratonomos orava para que tudo saísse de acordo com o planejado. E sempre no por do Sol da Sexta-feira, ele além de fazer suas orações santificava o Sábado segundo consta no Livro Sagrado. Ele esperou o tempo suficiente para que no momento certo pudesse agir. Quando ficou enfim mais velho, não suportando mais o constrangimento de ter que ficar contemplando os rituais pelos quais eram praticados em nome de deuses pagãos, ele decidiu denunciá-los a própria Congregação.

Contudo, Urias para conquistar a confiança deles teve que submeter-se a tais rituais que eram praticados pela doutrina Escarlaticista. O ritual consistia de o próprio sacerdote escolher quem seria da Congregação dado como oferta de sacrifício vivo; e ali por trás do “santuário” a vítima que fora escolhida do meio da Congregação seria na verdade não dada como oferta, mas morta por ordem do seu principal assassino. 

Foi por esse motivo que Urias Hipócratonomos preparava a água para que o rei lavasse as suas mãos, para que não tivesse prova alguma do que o acusá-lo. Mas foi exatamente no dia 05 de Fevereiro de 1235 que não suportando a tirania de seu inimigo que Urias Hipócratonomos revelou a face oculta dos rituais que eram praticados. Numa certa ocasião haviam perguntado a Escarlate Platon o que eram os gritos que eles tinham ouvido. Como resposta disse: “A oferta é para os grandes, os gritos que ouvistes é para expulsar o que é mais odiado nesse recinto”. Mas Urias Hipócratonomos sabia que nada disso era verdade, por isso teve a coragem de desdobrar as cortinas justamente no instante em que João Francisco Platon empunhava o objeto cortante para matar a vítima. Toda a Congregação ficou assustada com o que tinha presenciado. Em seu discurso de repúdio Urias Hipócratonomos disse: “Quereis agora servir a estes assassinos? Olhai e contemplai por vós mesmos, pois, os gritos que vós tendes ouvido não foram para expulsar o que é detestável, mas eram gritos de quem queria que o libertasse, contudo, ninguém podia dizer nada, pois, eram impedidos disso fazer. Mas esses homens hipócritas mataram a seus filhos e vós continuareis aprisionados nessa imunda doutrina? Quem quiser me seguir sigam-me”. Tendo dito isto, por causa do medo de também serem mortos, alguns ficaram, e foram esses que ficaram que por ordem do rei começaram a perseguir os filhos de Platon. Os que continuaram servindo o rei por medo de serem mortos foram denominados de seguidores de Platon.
A Cidade quase em seu término de construção, não teve tempo de ser concluída pelos pedreiros. Pois, no dia 20 de Maio de 1235, os filhos de Platon fogem da perseguição dos seguidores de Platon que estavam determinados a matá-los por desonrar as ordens do rei de Platônia. 


Uma carta enviada a Luiz da Câmera Vieira, o alertava para que se protegesse contra um segundo grupo que invadiria a Cidade da Germânia. Então Luiz da Câmera ordenou ao seu exército para que avançasse até que eles chegassem nos limites da terra inimiga e os destruíssem. E foi exatamente isto que aconteceu. O General de Antares Carlos Rocha, não se agradando muito da forma como o rei D. Paulo III ditava as ordens, fez com que o seu exército recuasse e o exército da Alemanha passou a guerrear parcialmente sozinha. Foi nesse momento em que se cumpria a profecia do Apóstolo Edmo quando declarou aos seus companheiros: “Construam a Cidade, exaltem ao rei, para que se gloriando não possa ver a sua própria queda quando contemplar os mortos por debaixo de seus pés”. E em outra ocasião ele disse: “Irmãos não ignoreis aos meus conselhos, pois, se o vosso labor está sendo pesado, isto é uma bênção. Pois, se tão somente contemplardes as estruturas desta Cidade, jamais alcançareis o topo que vão além destas pilastras. E se vós cessardes nunca se cumprirá a profecia que contra ela está escrita. Pois, se o homem esconder estas verdades por debaixo de escombros como está escrito: As próprias pedras clamarão”. A guerra avançou-se até que o despreparado exército de Platônia recuou voltando para a Cidade. 


Porém, eles foram perseguidos pelos Germânicos até os limites de sua Cidade e ali foram mortos. Carlos Rocha que tinha sido o general do exército de Antares, havia informado ao rei de Platônia que D. Paulo III era quem tinha planejado esse confronto contra a sua Cidade. Ardendo-se em fúria, ordena alguns de seus homens para irem com ele em direção a Antares. D. Paulo III já tinha fugido da Cidade e se refugiado em Roma há muito tempo. Mas mesmo assim Antares foi destruída, tanto crianças até os mais velhos. A guerra se arrastou portas a dentro na Cidade de Platônia. Todo o exército germânico haviam invadido a Cidade e destruído praticamente quase tudo. Os mortos foram estendidos em praça pública como uma amostra de como a Alemanha ainda tinha força para suportar a tirania de outros.
Quando o rei João Francisco Platon voltou para a sua Cidade depois de ter destruído Antares, assustou-se não acreditando no que estava contemplando diante dele. Assentando-se lentamente no trono e com os olhos fixos no lençol de muitos mortos estendidos em Praça pública, recebeu ainda uma mensagem que não queria ouvir de Jesuá Pompeu dizendo: “O inimigo que servia em tua Casa é o teu mais próximo dos parentes”. Então, no dia 05 de Março de 1455, João Francisco Platon morreu de desgosto por ter entregue ao filho mais velho o comando da Nação. Em outra ocasião Urias Hipócratonomos olhando a Cidade disse: “Por duas vezes serás destruída e na terceira te erguerás. Mas tu serás aniquilada pelos que são da sua própria Casa. Mas tu existirás, para testemunho daqueles que não te conheceram, pois, existirás até que este Século se consuma ao pó”.


Aqueles que foram salvos por Urias Hipócratonomos, voltaram com ele para a sua Cidade Natal. Mas para cumprir a profecia que havia pronunciado, assentou-se no trono que dantes tinha sido do rei João Francisco Platon. Todavia quando assentou-se no trono real, declarou dizendo: “Submissos a mim, será o povo o Presidente e o seu Governante”. Quando o povo que foi salvo pelo próprio Urias Hipócratonomos ouviu esta declaração, o arrancaram a força do trono de Platônia e com violência o arrastaram até os confins da Cidade e o espancaram até a morte, e por fim, o crucificaram.

Nessa altura, Escarlate Platon havia morrido no dia 15 de Agosto de 1506, depois de ter invadido sozinho a Alemanha. Quando muito tempo depois soube que seu pai tinha morrido, decidiu fazer guerra contra a Germania. Mas quando entrou nas fronteiras da Alemanha, um soldado que estava treinando tiro ao alvo, por nome Vespúcio Petrônios arremessou a lança com tanta força que acabou atingindo justamente o primogênito de João Francisco Platon, o impulsionando para trás fazendo cair do seu cavalo.

Em 25 de Dezembro de 1925, Urias Hipócratonomos morre crucificado depois de ter sido espancado e arrastado até os confins da Cidade de Platônia; mas depois ele revive ascendendo aos Céus. Porque na verdade, ele não queria o trono corrupto de Platônia e nada que lhe trouxesse a lembrança de tal Cidade. Porém o fez para mostrar a todos os homens que o bem sempre prevalecerá sobre o mal.

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